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Mostrando postagens de 2014

Equilíbrios

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Pular ondas amarelinhas sementes de pinhas na boca de um conde é fonte que não é rinha é ponte entre montes fecunda e marinha. Pular ondas temporizadas é ato falho no mato das caladas é livre poema sem culpa sem vão letras de músicas faladas risco nas veias da contramão lavandas sempre pausadas. Pular ondas tradicionalmente canta profundo eternamente celebra a vida de pontos enraizados é verso lavado na areia da mente ceia que sente e consome seus dados ornados de amor simplesmente. Pular ondas monossilábicas só ouvindo música metálica sentindo pulos da natureza nuvem coesa em arábica infinita mesa dançando pureza semente clareza metalinguística. Pular ondas ritmadas só deixando onda ir ondulada cachos sabem suas pontas gris passas águas salgadas sem ordem e gritos vis libertas palavras. - Iatamyra Rocha  "Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se

Dobraduras

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  Foto e arte: meu arquivo pessoal. Iatamyra Rocha Page Facebook Iatamyra Dobras no papel risos nos riscos da esquina embebidos no mel entre as pernas da menina. Pungente essas bandeiras clementes ceias ao pão ainda sente as tonteiras ao pico de água e sabão. Vida louca, vida breve ainda nos ouvidos serenos com pás de areias leves nas veias anti venenos. Não disse aquele grito riachos são lama até o gozo diacho! kiss salvou os ritos a fé andava dentro do poço. E agora Maria,José,Sofia,André o que dizer dos rocks and rolls dois cubos de pura maré amar é on the gols. Todo gigante dorme na ignorância pré-estabelecida desencadeando maquina fome num celeiro sem comida. E Chico amou Renata que não amou Elis que amou o que mata mas a deixou feliz. Enredo de escola de samba sou bamba na brasilidade danço na corda bamba equilibrando minha verdade. Fome de que?de quem? libras, livras,livros me livram a mercê,merci no orificiú de ninguém na paz n

Minuetos

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No Efêmero: Cópia reprodução da tela: "A Cadeira de Van Gogh com Cachimbo." obra de 1888 do pintor Holandês VINCENT VAN GOGH.       Ver original Apreciar arte é ter simples apreço avaliar as linhas em parte verso de curvas sem preço.   A beleza é o movimento das cores,das telas e do amor flores e impressões do momento atemporais no pincel do pintor.   A cadeira é a pausa precisa do olhar perspectivas oriundas da história obtendo contra ponto de se encantar vista de pontos da memória.   Van Gogh e Gauguin na poesia magia de tintas e vidas impressas na luz traçados únicos de tantos mares que havia amarelos nos tons que brilha a cruz.   Nessa época reflete a palavra ao sentir todas introspecções reflexo no intimo da alma impulso novo aos corações. - Iatamyra Rocha        "Acredito cada vez mais que não se deve julgar o bom Deus por esse mundo, pois foi um estudo dele que saiu errado." - Vincent Van Gog

Digitais

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Há riscos na palavra grafias inexatas de cordas faltam pulsos digitais formas nas bordas desemboque livre aos gritos a mudez roeu e o nu navega nega, nega que tua cor pula abismos a raça canta total lirismo e a rata comeu o que a gata perdeu não é só cinismos, é nadismos feitos de águas claras nos olhos óleos perfumados de mar porão e esgotos lenhados nas costas cheiros de sal e bosta hóstia sagrada dos caminhos pão amassado com os pés dados jogados ao revés djabos não vestem pratas fundidas só pradas fudidas tolas ralés há o pássaro e a garganta ele corta rasante as linhas e canta aço na rinha espanta assim é o riscado quadrado sem oito grades perduradas coito afoito fôlego métrico sem mapas tapas pelas chinchilas mortas hortas de haxixe a lá Bangu rio abaixo e rio acima Piracemas no Pirarucu porque te quero verso no reverso construído de amor e a palavra vale a pronuncia despida de toda dor. - Iatamyra Rocha Carta Meu caro amigo, est

"Manoel de Barros" o menino passarinho

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Há hoje na língua uma saudade que voa lagoa do mar cantos de florEstá sons de ninar um passarinho que desenhou palavras cultivou o ninho acarinhou o ar Manoel de Barros nome poético sopro divino eterno menino poética amar. - Iatamyra Rocha 

Nerdestinos

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Civone Medeiros - Véu em solo - Casa de Taipa - Fotografia: Flavio Aquino / Clique na foto. Na mata  percebe-se o cheiro bicho selvagem na aragem sempre inteiro. Alta floresta de vertentes ao mar veios de trigo na terra e no ar. Canto nas ceias sereias de passos livres clareiras certeiras de flores e estirpes. Vento de curvas libidinosas ângulos de claras chuvas sempre charmosas. Ser tons de sertão pura poesia nobre coração sons de Maria e de joão. Serafinas não desafinam desafiam o fio do tempo tecendo todo momento essas meninas do vento. Corredeiras de asas casas amáveis águas de sal saudáveis frutas no quintal. Amor no ventre presente vida parida guarida florescida. Cantas sabedoria poema cântaros dia todo de magia cama e areia ideologia. Renascimento na mente semente do universo sacramento ultimo verso. - Iatamyra Rocha  "Não sou a mulher que corta os pulsos e se joga da janela  nem aquela que abre o gás nem me

Papel de pão

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Ao som de sepultura sepulto cadernos mortos frases de tortura atravessada páginas sujas de gozo ao nada loucura essa forca que acha força miséria nos olhos é caviar neguinho desce do morro só pra luxar e dar o que nem tinha era de outro e ganhou nessa porrinha aporrinhação é lucro e toco sou amor e tó na minha o vento levou e arrastou feito arrastão no mar e que mar de sexo na maré das meias sereias feitas de sal e tal e coisa e total inteira e verdade em bronze fatal nas placas das praças e estátuas de petróleo óleo é água e não misturam a grana mas a gana também sofre essa mente urbana fingindo subway suburbanes pra todo freguês no caos das diferenças que nem difere o joio que é o trigo nos zoios dos outros aqui eu tenho pimenta e dou de graça bota no cú quem quer achar que isso é só pirraça não sou palhaça e nem tenho circo só armo o pau que quero só amo se for num sincero e tapas só de ouvir falar no Chile se masca e no México é libre tamb

Sintam as plumas

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"O prazer e a dor"- Leonardo Da Vinci Podemos usar plumas e todo veneno serpenteia tateia pleno na teia da rocha. Ondas vão no vão onde a areia brilha o céu na crosta que desliza a cinza caudalosa. É assim o esqueleto rasteja a estrutura na altura do gueto da árvore frondosa. Corre e morre túnel acima do cimo e assim percorre toda torre do sino. Congruente na lauda conclui os tempos e sente o sagrado enfada o calado. Noigandres ele fala e freguês perfuma a flor e de cor colore a cor andes e esse grande céu se for. Verso e uno o universo sou eu, é teu e meu complexo o confesso o amor também morreu. E de braços abertos renasceu a serpente indiferente cantou: "O demente invejou o céu doente sem natureza é dor." Instinto é gema clara se lapidando do bruto tinto ofertando o vinho na vara o extinto não valha eu sinto. Simples essa poesia tá no ar, no mar, é amor de t

Sobre buscas

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A boca pede a língua aquosa deseja gulosa do espinho a rosa. Os olhos erguem pontes as palavras sobem montes. A odisseia busca o elo especial das especiarias que sobem  o litoral. Mar a dentro ar sem vento noite e dia todo o tempo. arrepia arredia vida e melodia sempre poesia. E de novo a boca sedenta aguenta os versos atenta. E tenta o caminho a descoberta do ninho de aves despertas. - Iatamyra Rocha  " Infinitamente belo, insuportavelmente efêmero." - Rubem Alves  

Bússulas

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No corpo só o vermelho do escuro gosto. Toda raiz e seu verso plausível de folhas. No tempo das bolhas a escrita dormia. Toda a palavra caia em gotas de orvalho diluídas no papel. Penso que amar não é só. É o todo molecular. Plural de línguas mortas amorfas de uso. Verbo e diagramas em crescente fuso. Não nado por fruto da força mas forço e ouço. Mar acima perfuro nuvens. - Iatamyra Rocha "Assovia o vento dentro de mim.Estou despido.Dono de nada,dono de ninguém,nem mesmo dono de minhas certezas,sou minha cara contra o vento,a contravento,e sou o vento que bate na minha cara." - Eduardo Galeano