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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Aos anjos

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"Cem.Consolação" Foto: Suzigan Fotografia Sinto o chão as congruências da areia a tempo quente, fria, seca,úmida, vazia ao vão versos longos e curtos do vento. Intimo ao meu pulso que para o ar ao beijar um incrível recurso de bocas ao se encontrar. É o que quero da vida esses pontos rasgados na pele espantos do meu próprio eu na lida ao negativo que se revele. A verdade é um verso encaixe de rimas na língua moedas de prata ao reverso paradas na mão a míngua. Abro meu coração e em cada átrio habita um pássaro cantando centralização no voo de Lázaro. Imagino essas asas recortadas no papel unidas ao olhar de uma criança e assim é todo o céu caído de amor e esperança. Não há o pecado na maçã se ao seu gosto a mordida alimenta a consciência se veste do divã que toda fera apascenta. - Iatamyra Rocha  "O homem se torna pior e empobrece quando, lançando-se à conquista do externo, vive expulsando sua

Balada dos corações

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Aviso: "Balada dos corações" foi declaradamente inspirado(no meu coração de fã)aqui: "Coração vazio" Apesar do tempo e do barulho do lugar até quando o vento para de cantar. Apesar desse rio que não para de correr o meu coração vazio só preenche de você. Apesar da música sempre te esperar os versos do mundo nunca param de soprar. Apesar dessa canção talvez te espelhar meu amor por ti nunca vai mudar. Meu amor aqui nunca vai mudar o meu coração pra ti nunca para de cantar. Na última balada há vários corações no topo dessa escada modernas declarações. Até quando o vento para de soprar meu amor por ti nunca vai mudar. - Iatamyra Rocha  "O futuro pertence ainda mais aos corações do que aos espíritos. Amar é a única coisa que pode ocupar a eternidade. Ao infinito é necessário o inesgotável. Extraído do livro "Os Miseráveis" de Victor Hugo. 

Relevos

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Tela: "Cristo" do artista plástico Potiguar Assis Marinho A folha em branco pulsa como um pênis a espera penetro minha palavra na escolha de fazer meu verso soar. Movimento minha poesia como quem morre estendendo braços d'água soltos gozos no ar. Risco raios de sol a queima roupa no chão sinto resquícios de farol sou mar na contramão.   Apelo no pelo zelo pausas nas pautas íngremes ainda me escrevem à faca. - Iatamyra Rocha  "É magnífico ouvir o silêncio daquele homem." - Thomas Hardy