A Poesia Invisível

Fujo do monótono
Do chão opaco
Do leite ralo
Da acidez do palo.


A obscuridade do mundo
Atrai-me,suga
Com sua beleza esdrúxula
De porte profundo.


O lado simples e complexo
Sem fronteiras e adornos
O perfeito do universo
Que passa pelos olhos.


Um elo perdido
Uma flor rara
Um canto esquecido
Um olhar que não cala.


A sujeira do tapete
Que a fome fere
Que incomoda a elite
Que o tempo mede.

Fujo da lama 
Que cheira nos palacios
Onde Reis falsos
Consomem a chama.


Da ordem
Do progresso
Da desordem
Que eu verso.

Nas calçadas invisíveis
Aos olhos de alto grau
Um mundo sobrevive
Feliz no seu caos.
®IatamyraRocha


Hospital infantil Varela Santiago/Doações


Casa Durval Paiva/ De apoio a criança com cançer/Doações






Comentários

Anônimo disse…
Deixei em Vidráguas um comentário, mas gostaria de parabenizá-la também aqui pela poesia.

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