Aos anjos

"Cem.Consolação" Foto: Suzigan Fotografia Sinto o chão as congruências da areia a tempo quente, fria, seca,úmida, vazia ao vão versos longos e curtos do vento. Intimo ao meu pulso que para o ar ao beijar um incrível recurso de bocas ao se encontrar. É o que quero da vida esses pontos rasgados na pele espantos do meu próprio eu na lida ao negativo que se revele. A verdade é um verso encaixe de rimas na língua moedas de prata ao reverso paradas na mão a míngua. Abro meu coração e em cada átrio habita um pássaro cantando centralização no voo de Lázaro. Imagino essas asas recortadas no papel unidas ao olhar de uma criança e assim é todo o céu caído de amor e esperança. Não há o pecado na maçã se ao seu gosto a mordida alimenta a consciência se veste do divã que toda fera apascenta. - Iatamyra Rocha "O homem se torna pior e empobrece quando, lançando-se à conquista do externo, vive expulsando sua...