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Civone Medeiros - Véu em solo - Casa de Taipa - Fotografia: Flavio Aquino / Clique na foto. Na mata percebe-se o cheiro bicho selvagem na aragem sempre inteiro. Alta floresta de vertentes ao mar veios de trigo na terra e no ar. Canto nas ceias sereias de passos livres clareiras certeiras de flores e estirpes. Vento de curvas libidinosas ângulos de claras chuvas sempre charmosas. Ser tons de sertão pura poesia nobre coração sons de Maria e de joão. Serafinas não desafinam desafiam o fio do tempo tecendo todo momento essas meninas do vento. Corredeiras de asas casas amáveis águas de sal saudáveis frutas no quintal. Amor no ventre presente vida parida guarida florescida. Cantas sabedoria poema cântaros dia todo de magia cama e areia ideologia. Renascimento na mente semente do universo sacramento ultimo verso. - Iatamyra Rocha "Não sou a mulher que corta os pulsos e se joga da janela nem aquela que abre o gás...